terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Trouxe consigo.

E o lugar abandonado, volta a lhe inspirar.
Seja bem vinda, inspiração!

[Camila Duarte]

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Tempo





Possuis uma sabedoria fora do normal.
Remédio para todos os males e assombrações.
Consegues entender, inclusive a mim, que nem sei falar.
És tão belo.
Senhor de muitos, ansiado por bem  poucos.
Espera, eu vou contigo, possuis a mais bela poesia, o melhor teste, a surpresa que preciso.
És tão único, tempo, que me levas a uma paixão nova por alguém, alguém de muito tempo, todos os dias.
Tens sido nosso abrigo, nosso melhor amigo, então te peço, passa depressa, para que vivamos tudo que queremos.
Ouça bem o que te digo, não espere por mim, tempo.

[Camila Duarte]

domingo, 7 de novembro de 2010

Chegarão as flores.

A saudade passou, ficou por aqui alguns intantes, me abandonou. Devo até agradecer, foi boa sua companhia, saudade!
Flores chegaram, em um jardim até então abandondo, chamo de jardim ou pântano?
Imporante mesmo é que elas embelezaram, de forma que suas cores encantaram.
Sei que mais flores chegarão, borboletas acolherão, farei da calmaria minha nova companhia.

[Camila Duarte]

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Saudade amarga-doce.

É uma saudade que chega a machucar.
Ela grita, implora para qque você a sacie, mas a dor é cada vez mais intensa.
Está em cada olhar, inclusive naqueles que tentei me abrigar, em cada abraço, mesmo naqueles que estão apelando para entrelaçar os braços em meu corpo.
Por mais que tente uma fuga, ela já dominou meu paladar e os sentidos que o acompanham, descobri que tem um gosto amargo-doce, mas o doce é tão doce que adoça meu dia.
Saudade amarga-doce.

[Camila Duarte]

domingo, 26 de setembro de 2010

"Sobre os jardins que quero caminhar ao teu lado."


E o amor, me leva à jardins desconhecidos, floridos, coloridos e enormes.
Juntos, caminhamos meio aos labirintos, sussuramos segredos secretíssimos, pedimos sanidade, talvez seja isso que nos falte.

[Camila Duarte]

domingo, 19 de setembro de 2010

"Sobre os avisos de um Zé."


É, Zé, esse tal de amor não dar pra mim, não.
Talvez tenha sido a última vez que o avistei, mas valeu a pena, viu, Zé?!
Ele tava tão lindo, com um abraço tão apertado, mas seu coração tava tão longe quanto o Alaska.
Será que eu não consigo mesmo entender quando é amor, Zé? Você conhece esse lance de amar sem cuidar?
Ai,Zé, mas o que vale e que sorrisos foram arrancados, o que me deixa feliz, sabe, é saber que a cada manhã minha melancolia se renova.
Por falar em melancolia, ai como ela tem incomodado cá dentro. Arranque de mim essa dor, Zé, me arranque a dor da despedida, do adeus forçado, do segundo sol mal amado.
Não deixe que eu me vá, Zé, te peço por mim, imploro por nós.
Que não reste apenas afeição, aperto de mão.

[Camila Duarte]

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"Sobre o que tem me consumido, aquilo que não tem me arrancado sorrisos, levado meu brilho."






"...Que minha solidão me sirva de companhia.
Que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim me sentir
como se estivesse plena de tudo. "
[Clarice Lispector]



 

Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada.
[Clarice Lispector]
É que tenho caminhado por estradas que não me inspiram, a cada passo que dou nelas,deixo migalhas pelo chão do que há de melhor em mim, nem sei bem para que tenho caminhado, talvez precise reorganizar meus passos, provavelmente, trilharei novas estradas, acredito está cansada.
As palavras me possuem, porém, não fluem.
[Camila Duarte]

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cobro tanto um final feliz, esqueço que se aceitei o começo, me senti feliz.
[Camila Duarte]

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

E, meu coração berrou.



Parece que foi ontem, a primeira vez que ele bateu o pé e berrou o que queria. Se declarou, descarregou, tudo aquilo que o consumia.
Foi naquela manhã, que nem sabíamos o que previa o dia, mas ele estava ali, pulsando, querendo explodir!
Como um ser pequeno, bateu o pé, foi tão mal criado e ao mesmo tempo cortês, a ponto de sua projeção lhe entender.
E ele berrou, berrou tudinho, me entregou, isso era segredo nosso, mas ele não suportou tanto amor guardado.
Tenho que conviver com esse coração rebelde, que não faz o que eu mando, tão bobo quanto a dona.
Quem mandou você bater o pé, coração?
-AH, minha dona, sei que querias isso, finges a todos, mas a mim não enganas!
Quer isso, coração? Não me difame!
-Isso não é isso, para que tanta complicação, se tens guardado algo tão lindo, aqui, me deixe falar, já vou explodir, deixa ele saber quão grande é o seu amor, vai que o dele também se entregue a ti?!

[Camila Duarte]

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Aquele abraço...

E ele a abraçou como se não houvesse mais nada ao seu redor, extraiu todo afeto que ela possuia, mesmo seu pensamento tentando fugir de algo que estava presente, ali, bem ali, do seu lado! Ela flutuava, deixou de sentir suas pernas, ouviu uma sinfonia que jamais tinha apreciado, ela o amou.
Acariciou seus cabelos e sua pele como se não houvesse nada mais precioso e delicado, dava para identificar em seus olhos que a desejava.
Eles viveram tão pouco tempo, de uma forma tão intensa, e não falo isso como frase pronta, falo porque foi intenso!
Uma lacuna que não foi capaz de separá-los, desde a primeira vez que o viu, desejou que fosse seu por longas épocas, mas não foi bem assim, até foi, ou melhor, não foi, bem, foi uma lacuna...
Mas ambos são felizes, buscam se equilibrar mesmo desequilibrados, cientes de que podem encontrar equilíbrio no amor. Afinal, acredito que o amor possua tal equilibrio.
Era um dia tão ensolarado que mal dava para fitar seus olhos nos dele, mesmo assim, ele consegui complementar a quentura com o carinho que obteve ao conhecê-la.
Talvez isso seja mais um conto vindo de nossos desejos, mas e se não for? Será que é o tal do amor?
Lá vem ele nos pertubar, acabar com nosso fingimento, tentar frustrar todos os planos que tivemos longe um do outro. Se pedi para que fique longe, será pior, um amor verdadeiro vale mais que planos traiçoeiros!
É bem verdade que ele a inspira, também é verdade que a sintonia existe, que o carinho transborda, que o desejo tá ali, mas não deve está, ou deve? Provavelmente aquilo falado não passe de uma bobagem:'Os opostos se atraem', mas nós somos tão iguais, idênticos a ponto de possuir a mesma vontade.
Será que um dia terão consciência do que os une? Largarão tudo e viverão esse amor de verdade?
Ou restarão cinzas de um sentimento que queimou aqui e lá?
Então, que nossa descoberta seja doce.





[Camila Duarte]

Ele a abraçou, nada os incomodou, o mundo também parou!
Pois então, deixe eu brincar de ser feliz!
[Camila Duarte]

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

(IN)FELICIDADE...

Que infelicidade não acreditar no bailar do vento, não consegui enxergar o rosto além do rosto, não entender que o amor existe!
Ah, infeliz aquele que jura felicidade sem conhecê-la, se não sabes de onde vem, para que ofereces? Se em teu depósito não existe, para que provocas?
Pobre infeliz, vive mendigando carinho sem fim, o mar é pequeno diante das lágrimas que há de derramar. Mas infelicidade é questão de prefixo.
Em um desses devaneios tortos, surgiu um dilema: felicidade está vinculada a que?
Uns desejam tanto e são infelizes por não ter nada. Outros, desejam apenas afeto, mas tabém não possuem, outros desejam amor, amor e amar, até amam, existem aqueles que não desejam nada e nem deixam os alheios desejar,e ainda  aqueles que apenas anceiam sorrir, independente de qualquer situação, eles sabem que a cada dia é lhes dado uma oportunidade para recomeçar!
Fuja dela, a infelicidade quer alcançar todos aqueles que tentam retirar seu prefixo.
Venha, fuja comigo, eu sei o mais longo abismo, ela não há de nos encontrar!
Iremos, sorriremos, transbordaremos de felicidade, porque eu sei que ela existe e posso oferecê-la.

[Camila Duarte]

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Bem, o amor é assim, meu bem.

Que audácia minha, achar que posso decifrar o amor.
Se o amor fosse decifrável, teríamos um manual de bolso, não sofreríamos tanto.
Sabemos como cultivá-lo, sendo verdadeiro ou não, surge meio que como uma brincadeira, vamos cultivando, regando, colhendo e dá no que dá, acaba existindo um jardim cá dentro e lá fora.
Ah, mas até gosto de sentir o cansaço do amor, cansaço de tanto amar é bom.
Mas até prefiro os melhores momentos no jardim, aquele que contruimos com esse tal de amor!
Mas por que esse tal se chama amor?
De onde vem essa palavra?
Tão pequena e um sentimento de intensidade indescritível, esse sim era para ser um palavrão daqueles que ninguém conseguisse pronunciar, muito menos soletrar, mas de nada adiantaria, um dia iríamos vivenciar.
Mas é bom, ele tem cor, tem música, tem flores, os sonhos são sempre os melhores, a dois, a três, a quatro, existe amor para dar, vender, revender, emprestar e oferecer.
Ei, meu bem, não falo de paixão, vem a ser amor, querido!
Arde aqui, queima de uma forma que chega a doer na ausência.
Amarei, serei amada, amável.
É amor, seja preto ou branco, sempre existirá um tom a mais, é amor!

[Camila Duarte]

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


Venham, me encantem, iluminem meu mundo, preencham meu abismo, encham de cor a minha vida, pois a ausência tem me pertubado, o silêncio me alertado e a indiferença, essa não tenho levado em consideração, mas sei que levarei. 
[Camila Duarte]

sábado, 21 de agosto de 2010

Ah, coração, que ele te queira...


Ah meu coração, se ele soubesse que é nele que penso durante horas... Se ele entendesse que amo a vida que ele me ensinou a colorir...
Ah, meu coração, se ele tivesse a consciência de que meu amor ultrapassa as barreiras impostas e os desvios existentes.
Coração, meu! Ele cheira a tulipa, encanta minha vida, me faz obter delírios, pelo fato de acordar!
Confesso que ele é minha melhor parte, que sem ele, minha cores não têm um tom tão forte.
Exijo sua presença por longas datas, desejo que você, coração, se confesse ao coração dele,sejam um, não importa o momento.
Ah, coração meu, faça com que ele fique ciente do meu amor, que ele guarde cada doce momento que pulsas por ele, peça para ele não te machucar, encante-o com sua alegria e melodia fora do tradicional.
Juntos, ouviremos e bailaremos a mais leve melodia, assim como as borboletas ao vento.

[Camila Duarte]

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Tão pouco e tão intenso, quanto o vôo de uma borboleta...

E ela se vai, com tão pouco tempo de nascida e tão pouco tempo de vida, com a consciência disso.
Ela vai, e consegue encantar o mundo, consegue encantar a mim, consegue colorir, me fazer sorrir.
Brinca comigo sem nem me conhecer, faz caminhos só para chamar minha atenção.
Escondo o sofrimento que me faz ver sua ida, mas ela tem que ir, então, vai.
As levo comigo, mesmo tão longe de mim.


[Camila Duarte]


sábado, 14 de agosto de 2010

Um afeto, meu.

Amo os meus passos, admiro os meus traumas, elogio os meus afagos.
Acolho-me no meu abraço, distribuo os meus prantos, galopeio nos meus sorrisos, permito minha compahia.
Idolatro meu espelho, converso com um eu, confesso-me fantasias, determino minhas alegrias.
Sonho com os meus beijos, ouço minha voz, canto minha melodia, mergulho nos meus pensamentos, alcanço meu corpo como um furacão.
Me abraço, tão forte, que me torno uma.
Aconselho os meus pensamentos, invisto no meu mundo, guardo os meus anceios.
O louco me inspira, inspiração forte e contínua.
O belo ignoro, o normal devoro.
Repudio o amargo, cato os doces.
Farelos de carinho tenho comigo.
O importante eu possuo, a mim.

[Camila Duarte]

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ele existe, mesmo sem entendê-lo.

Em um dia ensolarado, despojada de um orgulho exacerbado, contendo um uniforme, contendo caráter pré-definido, tento pensar em algo que não seja'eu'.
Eu em mim, eu eu você, eu em tu, eu sem mim. Que não seja eu.
Sentada, analiso minuciosamente, avalio todas as minha atitudes, procuro até um sentimento que existe, mas o orgulho não permite. Talvez seja falta de adubo, ou adubo em exagero, os dois chegam a agredir o que há.
E continuo a procurar, nada de achar. Chego, então, a uma conclusão, fecharei os olhos e deixarei ele me guiar, assim, com olhos lacrados, é mais fácil senti-lo, dispensando explicações e razões para tal existência.
Talvez seja guiada, talvez o guie.

[Camila Duarte]

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Saudando sua volta

É, muita vezes chego a pensar que o fim seria a melhor saída para um começo sem fim, sem medo de errar.
É, se queres ir embora, trata de pegar suas trouxas e partir para bem longe, mas que vá para um lugar onde nem sequer eu imagine onde estais, para que eu não corra atrás.
É, se queres ficar, queres bem, porém, sabes que existe os 'poréns'. Se consegues viver ao meu lado, traga de volta suas trouxas, elas cabem no meu quarto.
Quando chegar, bate a porta, pois ela estará aberta, pronta para te abraçar, emburaque pela sala, beba um pouco de água e por fim vá me visitar, estarei no mesmo lugar, pronta para te (RE)encontrar, talvez já esteja desmaiada em um sono tão profundo, nada mais que merecido, fiquei enormes noites a te esperar, mas saiba que mesmo em sonho, a anciedade insisti em me pertubar, sonho que o amanhecer chegará, mesmo antes de acordar.
E quando acordar, sei que estarás descansando, a viajem foi longa e esses dias nossa mente não parou de funcionar, pensamentos tão macabros que nos pertubaram, mas isso há de passar, então, vamos nos renovar! Teu descanso vou respeitar, mas não prometo deixar de te mimar, de preencher toda essa saudade que insistimos em espalhar, e os abraços, esses serão tão unidos e entrelaçados que nos encontraremos um no outro.
Equanto ao tempo perdido, esse não há de voltar, mas sei que, assim como todas as outras perdas, conseguiremos transformar em algo bom. Talvez um dia saibamos que ele nunca deveria ter existido.
E claro, não esqueça de bater a porta quando entrar, o amor vai transbordar e não quero disperdiçar!
E não haverá mais despedida.

[Camila Duarte]

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Quem sabe esse seja o último dia de nossas vidas, dia que jamais teremos de volta, segundo que passou em um piscar de olhos e nem percebemos, minuto que perdemos sem nem percebermos, reflexões que não temos, palavras que não dizemos, passos que não demos,mãos que não apertamos, olhares que não cruzamos, passeio que não fizemos, flores que não trocamos, sorrisos que não acordamos.
E se amanhã eu não acordar?
E se hoje eu não dormi?
E se eu for embora e nunca mais voltar?
E se eu apagar tudo e esquecer de escrever de novo?
E se eu não quiser mais? e ponto.
E ele se vai...

[Camila Duarte]

domingo, 8 de agosto de 2010

E o que fazer do passado?

E o que fazer quando o passado nos apronta?
Girar a torneira e deixar fluir!
E o que fazer quando o passado nos apronta?
Mante a distância como um exemplo primordial.
E o que fazer quando o passado nos apronta?
Passar como se nada acontecesse ao seu redor!
E o que fazer quando o passado nos apronta?
Mostrar-se forte e não retroceder.
E o que fazer quando o passado nos aprota?
Chorar.
E o que fazer quando o passado nos apronta?
Sorrir.
E o que fazer quando o passado nos apronta?
Viver.
E o que fazer quando o passado nos apronta?
Desafiá-lo a um novo futuro.
E o que fazer quando o passado nos apronta?
Mostrar ao presente o poder da palavra nunca..
Existe algo que nunca volte a ser presente?
Nao me deixe ir sem ver o presente resplandecer meu passado..
Passado?
Afinal, o que seria passado, se tudo que somos é o reflexo do que vivemos?
Passado é o hoje e o hoje já passou!
[Camila Duarte]


Que o passado vá embora, deixe o presente bailar.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quanto aos sonhos,

Se existe algo de pecaminoso no ser humano é a capacidade de não saber sonhar.
Sonhar acordado, dormindo, pensando, consciente, inconsciente, sabendo sonhar ou não.
Mas sabe o que há de pior nisso?
O egoísmo em atrapalhar os sonhos alheios, quer seja de forma direta ou indiretamente.
AH! Eu realmente consigo sonhar, voar, sei lá! Sei que quando paro por alguns minutos não mais aqui estou, posso estar tão longe, que às vezes demoro até para lembrar que apenas sonhei. Mas, sonhei!
O que mais importa se tenho a mim e a todos os meus sonhos que me acompanham, sonhos tão grandes quanto uma imensidade, tão possíveis quanto minha crença em Deus.
Mas o pior mesmo é ter que ajudar os meus companheiros a sonhar.
- Ei, vai lá, tenta, sonha, dança, flutua, viaja, canta, ouça!
São tão simples quanto o ato de acordar e tão complexo quanto os cálculos matemáticos, ao mesmo tempo tão semelhantes, possuem uma exatidão fora do normal.
Se não sabe, se não quer, deixa que eu faço por mim e por você!
Talvez eu consiga viver sem tudo, mas sem meus sonhos, por menores que sejam, não!
Quanto aos sonhos, deixa que eu carrego esse fardo, tão leve quanto plumas, tão doce quanto o mais  puro mel.
Façamos assim, já que não queres me acompanhar, eu sonho, realizo, vivo e você, perde seu tempo com essa tal de realidade.

[Camila Duarte]

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Amor de infância ou infância de um amor?

Palavras estão presas aqui dentro, pulsam em uma velocidade tão intensa que chego a me cansar, mas insistem em não fluir.
Apenas uma reflexão surgiu, a reflexão mais pura e simples que já tive. Resposta? Ainda não encontrei, sei que existe amor.

[Camila Duarte]

domingo, 1 de agosto de 2010

Passarinho, me dá um beijinho, acalenta minha face, me leva para voar.
Sei que me despertarás, com o mais belo canto ao amanhecer.
Te conto todos os meu segredos, em troca, me ensinas a voar, eu sei que passarinho sabe voar. Me empreste suas asas.
Como é bom voar, quer seja verão, quer seja inverno, passarinho precisa voar.
Mas por favor, não me deixes voar sozinha, ainda não guardei o caminho.

[Camila Duarte]