Linhas paralelas, surgidas de uma mente tão fértil quanto um deserto. Sem poesia viva, sem prosa. Palavras dançantes, sem nenhuma melodia, com um poeta a lhe guiar.
domingo, 19 de setembro de 2010
"Sobre os avisos de um Zé."
É, Zé, esse tal de amor não dar pra mim, não.
Talvez tenha sido a última vez que o avistei, mas valeu a pena, viu, Zé?!
Ele tava tão lindo, com um abraço tão apertado, mas seu coração tava tão longe quanto o Alaska.
Será que eu não consigo mesmo entender quando é amor, Zé? Você conhece esse lance de amar sem cuidar?
Ai,Zé, mas o que vale e que sorrisos foram arrancados, o que me deixa feliz, sabe, é saber que a cada manhã minha melancolia se renova.
Por falar em melancolia, ai como ela tem incomodado cá dentro. Arranque de mim essa dor, Zé, me arranque a dor da despedida, do adeus forçado, do segundo sol mal amado.
Não deixe que eu me vá, Zé, te peço por mim, imploro por nós.
Que não reste apenas afeição, aperto de mão.
[Camila Duarte]
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Sempre muito bons os teus textos. Esse me serviu de acalento...
ResponderExcluirImploro por nós.
Que não reste apenas afeição, aperto de mão.
É o querer que não se perca do que poderia ser incrivelmente bom.
ResponderExcluirBjs no core amada. Ótimo fim de semana. Mih
Que texto mais lindo... o ritmo vai fluindo, naturalmente.
ResponderExcluirBem musical, muito natural.
Beijos de sua mais nova seguidora.
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