Linhas paralelas, surgidas de uma mente tão fértil quanto um deserto. Sem poesia viva, sem prosa. Palavras dançantes, sem nenhuma melodia, com um poeta a lhe guiar.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Por cima da rima
E tudo eram flores, em todos os amores, amores com dores ora sim, ora não. Mesmo longe toquei sua mão, distante do corpo e perto do coração. Distante, não se espante. Tudo tem preço e começo, tem peso e tem leito. Tem canção, tem junção, dentre músicas um refrão. Tudo pede um clima, o progresso, PRA CIMA, às vezes uma doutrina, às vezes doença. Doença que cansa e desgasta, ora cuida e ora mata. Bom de quem cuida, bom de quem cura. Ruim de quem chora, ruim de quem vai embora. Viver a vida agora, a vida como um qualquer mero, a vida como quero, que prospero. Assim tem que ficar, viver e prosperar, ser feliz e acordar. Abrir os braços e agradecer pelo cedido espaço, pelo que me lembra você, pelo amanhecer, pela canção, pela solidão. Maldita solidão, AH aquela canção, AH aquela tarde, uma bela visão de uma mente a margem. O amor não se ver, enquanto belo é um encanto e enquanto não, dói pra valer. Coração ta se descontrolando, a mente continua pensando. Coração anseia o último capítulo, para só então libertar o sorriso, queimar o corpo de paixão, cantando numa só voz a emoção. Emoção por início de um laço, obtido em um forte e gostoso abraço, no hoje e no amanhã, no bonito e no infinito. E que no final não reine o mal, para que esse louco não seja tolo, e esse tolo acabe morto. Que reine a paz, ai que falta seu amor me faz.
[Rafael Sales]
Assinar:
Postar comentários (Atom)
...nunca quiz deixa a porta que nos ligar se fechar, segurei á com todos os meus membros de tal forma que esqueçi que só vc poderia fechá-la...
ResponderExcluir