segunda-feira, 19 de julho de 2010



 Cada um fez o que pôde diante do que sentia, por isso desaprendi aquele apego que eu tinha a nossa história, à importância da tua companhia, tuas coisas eu não sei se deixo naquele endereço ou te devolvo pessoalmente e peço inda o reembolso, um último abraço... Hesito em devolver as tuas coisas pra não ter que me despedir do teu olhar novamente.
Porque você me fez dormir no melhor abraço noturno que alguém me deu e depois deixou meus braços órfãos.
Tentou me convencer que estava tudo bem entre nós quando meu coração estava intranqüilo e parou de me ouvir em algum momento em que continuei falando, perdendo a parte mais importante da história.(E eu fiquei sozinho quando você ainda estava ao meu lado)...
Tirou o livro do meu colo pra deitar sua cabeça e absorveu do meu cafuné o melhor calor que havia em mim, mas não me devolveu a paz que eu encontrava na literatura.
Visitou a minha casa, preencheu o lado esquerdo da minha cama e foi embora em algum momento sem se despedir, enchendo de palavras tristes a estrofe do meu poema incompleto.

[Marla de Queiroz]

Enquanto houve ânimo.

Um comentário:

  1. Nossa, a forma que você utilizou na ortografia desse texto me surpreendeu. Li um texto bastante complexo e significante, só não ficou ainda mais claro porque eu não sei se o mesmo foi escrito ficticiamente ou não.

    Você ta mandando bem com as palavras, ela estão se encaixando perfeitamente uma com a outra, continue assim, tem talento de sobra nessa cabecinha linda, fofinha!

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